Guardei-te num verso.
Guardei-te num verso de saudade.
Era pra ser por pouco tempo...
Talvez um quarto de lua,
talvez uma noite de inverno.
Guardei-te com tantas minúcias
embrulhado em beijos de amor
com o cheiro de toda volúpia
que exalava de ti...
E o verso agora se estende,
não sei se poema ou fragmento
duma’lma pálida
feito entardecer sem sol poente...
E o verso turva meus olhos.
Era pra ser por pouco tempo...
Mas as lágrimas não foram embora.
(Sirlei L. Passolongo)
Guardei-te num verso de saudade.
Era pra ser por pouco tempo...
Talvez um quarto de lua,
talvez uma noite de inverno.
Guardei-te com tantas minúcias
embrulhado em beijos de amor
com o cheiro de toda volúpia
que exalava de ti...
E o verso agora se estende,
não sei se poema ou fragmento
duma’lma pálida
feito entardecer sem sol poente...
E o verso turva meus olhos.
Era pra ser por pouco tempo...
Mas as lágrimas não foram embora.
(Sirlei L. Passolongo)
Pérola solta
ResponderExcluirSem que eu a esperasse,
Rolou aquela lágrima
No frio e na aridez da minha face.
Rolou devagarinho...,
Até a minha boca abriu caminho.
Sede! o que eu tenho é sede!
Recolhi-a nos lábios e bebi-a.
Como numa parede
Rejuvenesce a flor que a manhã orvalhou,
Na boca me cantou,
Breve como essa lágrima,
Esta breve elegia.
José Régio
Adorável passar pelo seu espaço encantado e encher a alma de alegria. Amei "Guardei-te num verso". Maravilhoso!!!
Beijos da Fada do Mar Suave.